Novo decreto de Trump autoriza a entrada de refugiados nos EUA
Novo decreto de Trump autoriza a entrada de refugiados nos EUA
Nova ordem para refugiados nos EUA substitui aquela que entrou em vigor em junho deste ano
Nesta quarta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a autorizar a entrada de refugiados no país, que estava paralisada há 120 dias, porém mantendo as restrições para cidadãos de 11 países que a administração não quis identificar.
Esse novo decreto autoriza a entrada desses refugiados nos Estados Unidos por 90 dias, enquanto o governo norte-americano revê o estatuto dessas nações. Os refugiados “qualificados e cujo historial tenha sido adequadamente revisto” podem entrar nos EUA, mostra o decreto de Donald Trump.
A ordem substitui uma anterior que o presidente emitiu no mês de março e entrou em vigor em junho desse ano. Ele proibia por 120 dias a entrada nos EUA de refugiados de todo o mundo. O prazo terminou nesta terça-feira, 24/10 e o presidente decidiu não prolongar o prazo.
Essa medida tinha sido tomada com objetivo de proporcionar tempo ao Departamento de Estado, Segurança Nacional e ao Gabinete do Diretor Nacional de Informações para que fizessem uma revisão do processo de entrada desses mesmos refugiados nos Estados Unidos e também para identificar as formas de reforças as medidas de segurança necessárias.
“Retomar a entrada dos refugiados é coerente com a segurança e o bem-estar dos Estados Unidos”, escreveu Trump no novo decreto, porém pediu que a sua equipe de segurança para que reforcem o processo de revisão de pedidos de asilo.
O Departamento de Estados dos EUA esclareceu em comunicado que vai iniciar uma “revisão adicional, em profundidade, sobre os refugiados provenientes de 11 nacionalidades identificadas previamente como as que poderiam representar um risco maior para os Estados Unidos”.
O governo disse que não vai identificar essas 11 nações, por considerar que tal medida pode dificultar suas operações de “aplicação da lei”, indicou à imprensa uma funcionária que pediu o anonimato.
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